Não são apenas histórias

Escrito por Matheus Alves

Não são apenas histórias.

Desde pequenos, aprendemos a amar histórias. Elas nos acompanham nos livros que lemos, nos filmes que assistimos, nas canções que escutamos. Nos identificamos com personagens, torcemos por eles, sofremos suas perdas e celebramos suas conquistas. É fácil pensar que estamos apenas nos distraindo, mas a verdade é que essas narrativas nos tocam porque falam de algo que também é nosso. Nos enxergamos nelas.

E se eu te dissesse que a sua vida também é uma história? Que existe um enredo, conflitos, reviravoltas e transformações. Que você também é um protagonista em busca de algo que dê sentido à caminhada. O storytelling, a arte de contar histórias, não é apenas uma forma de entretenimento — é também um espelho. Ele reflete conflitos humanos universais, nossos dilemas, desejos, medos e transformações.

Na terapia, costumamos revisitar os capítulos antigos, entender os roteiros que herdamos e que nem sempre escolhemos conscientemente. Exploramos os conflitos internos, os “vilões” que criamos, os medos que nos paralisam, mas também os desejos que nos movem. Aos poucos, reconhecemos quais caminhos estão se repetindo e quais poderiam ser reescritos.

Estruturas clássicas de storytelling, como a Jornada do Herói ou o método Save The Cat, nos mostram que toda boa história tem momentos de crise, encontros transformadores e um ponto de virada. No processo terapêutico, não é diferente: a dor muitas vezes se torna o ponto de partida. Mas é no acolhimento e na consciência que surgem as condições para a mudança. O escritor Will Storr, em The Science of Storytelling, aponta que o objetivo central de uma boa narrativa não é simplesmente entreter, mas revelar quem o personagem realmente é — e, com isso, levá-lo ao autoconhecimento. Essa também é a essência do trabalho terapêutico: descobrir, aos poucos, quem somos por trás dos roteiros que repetimos.

O espaço terapêutico é onde você pode parar, olhar para si e se perguntar: que tipo de história estou vivendo? Essa narrativa faz sentido pra mim? O que eu gostaria de transformar? E, principalmente, quem eu estou me tornando?

Nem toda história tem um início claro ou um final feliz garantido. Mas toda jornada merece ser contada, compreendida e vivida com presença. E se você estiver pronto para revisitar e ressignificar a sua, a terapia pode ser o ponto de partida para um novo capítulo.

Se essa leitura despertou algo em você — uma dúvida, um desejo de mudança ou simplesmente vontade de se escutar com mais presença — saiba que não precisa fazer isso sozinho. A terapia pode ser um espaço seguro para começar a reescrever a sua história, no seu tempo, com acolhimento e escuta. Quando quiser, podemos conversar.

Terapia Online

Há momentos em que a vida pede pausa, escuta e direção. Se você sente esse chamado, a terapia pode ser um espaço de reencontro com quem você é. Vamos conversar?

Quem sou eu

Sou Matheus, psicólogo clínico (CRP 09/20412), formado pela PUC Goiás e especializado em Gestalt-Terapia.
Atendo adolescentes e adultos em processos de autoconhecimento, acolhimento e transformação, sempre com escuta sensível e presença.

Meu atendimento é exclusivamente online, em um espaço seguro para lidar com questões como ansiedade, identidade, luto e relações.

Tenho especialização e experiência nos seguintes temas:
ansiedade, depressão, relacionamentos, sexualidade e luto.

Acredito no potencial criativo de cada pessoa e na força do encontro terapêutico como caminho de reconexão consigo e com o mundo.

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